Quando o Algarve pertencia aos Mouros, há muito tempo, havia um rei mouro que casara com uma rapariga do Norte da Europa, que se chamava Gilda.
Era encantadora, essa criatura e todos lhe chamavam a «Bela do Norte». Não admira que o rei, de cor acobreada, destemido na guerra, a quisesse para rainha.
Mesmo depois de tantas festas que houve nessa ocasião, a Gilda estava triste.
Nem os lindos presentes que o esposo lhe dava, faziam um sorriso na sua cara. A «Bela do Norte» tinha saudade da sua terra.
Então o rei foi perguntar à «Bela do Norte» porque estava triste e ela respondeu que era por causa de não cair neve, como na sua terra.
O rei mandou plantar, no Algarve inteiro, amendoeiras.
Na Primavera as árvores já estavam todas floridas.
O rei foi chamar a «Bela do Norte» para ir à varanda da torre mais alta do castelo. Quando ela chegou lá, bateu palmas e soltou gritos de alegria.
Assim, a «Bela do Norte» ficou muito alegre e feliz.
Esta história tem passado de geração em geração.
terça-feira, 10 de março de 2009
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